Taxa de desemprego subiu em fevereiro para 6,7%

A população desempregada aumentou pelo segundo mês consecutivo, ao mesmo tempo que se registou uma ligeira diminuição na população empregada.

A taxa de desemprego aumentou em fevereiro pelo segundo mês consecutivo, fixando-se em 6,7%, segundo novas estimativas mensais publicadas nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.

Face a janeiro, a taxa de desemprego avançou 0,1 pontos percentuais, nestes dados provisórios, resultado de um aumento de 2,1% na população desempregada. Esta terá abrangido 359,4 mil indivíduos, nos valores ajustados de sazonalidade que serão revistos para números definitivos no próximo mês.

À semelhança do que sucedeu em fevereiro, também em janeiro a taxa de desemprego tinha subido ligeiramente, em 0,1 pontos percentauis, passando dos 6,5% aos 6,6%. Face a um ano antes, o indicador principal de desemprego mantem-se ainda assim mais baixo (a taxa era de 6,9% em fevereiro de há um ano).

Desemprego registado recua face a janeiro mas sobe 4,9% em termos homólogos

Os dados provisórios apontam também para uma ligeira diminuição da população empregada em fevereiro, uma redução de 0,1% relativamente a janeiro. A variação não foi no entanto suficiente para alterar a taxa de emprego, que permanece nos 64,2% (63,9% um ano antes). O universo da população empregada estimado pelo INE continuava entretanto a superar os cinco milhões de indivíduos (5.000,2 mil) e 1,9% acima de um ano antes.

Entretanto, em fevereiro, a população ativa (5.359,6 mil) atingiu o valor mais elevado da série iniciada em 1998, destaca a nota estatística desta terça-feira.

O INE dá conta também da evolução no universo de subutilização do trabalho (desempregados, part-timers à procura de horário completo, inativos desencorajados ou impedidos da procura de emprego), que em fevereiro recuou em 0,4% para 633,2 mil indivíduos. A taxa de subutilização do trabalho ficou em 11,5%, descendo em uma décima face a um mês antes e sendo bastante inferior ao valor de um ano antes (12,1%).

 

Jornal Económico (02/04/2024)